3 de ago. de 2012

AQUECE O POLO DE CONSTRUÇÃO NAVAL E LOGISTICA DE PETRÓLEO NO ESPIRITO SANTO

Demanda de serviços de infraestrutura portuária e logística de produtos como petróleo e minério  aquece a economia no estado do Espirito Santo.

Projetos que vão mudar no ranking do desenvolvimento local.
1 - ESTALEIRO JURONG ARACRUZ 



O estaleiro foi concebido para ocupar uma área de 82,5 hectares, tendo em sua costa marinha, instalações dedicadas à realização de construção naval, offshore e reparos.
O foco principal será o fornecimento de sondas de perfuração e navios-plataforma para os campos do pré-sal.
O Estaleiro Jurong Aracruz é um projeto que contará com aproximadamente 3500 funcionários diretos e 2500 indiretos. A fase de implantação acontecerá em dois anos e empregará 2500 trabalhadores. A operação está programada para iniciar no segundo semestre de 2012.
O projeto de implantação e operação do estaleiro está orientado para o desenvolvimento do conteúdo local e nacional, e essa premissa é compromisso da Jurong.

2 - TERMINAL PORTUÁRIO DE ÁGUAS PROFUNDAS DA FERROUS
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 . Presidente Kennedy, no sul do Espírito Santo, receberá o terminal portuário de águas profundas da Ferrous
 O Porto contará com uma planta de desaguamento e filtragem, que fará o tratamento da polpa de concentrado de minério de ferro que será transportada até Presidente Kennedy pelo mineroduto. “A Ferrous investe em logística própria para escoamento da produção”Equipado com um sistema de ancoradouro duplo para carregamento de navios de grande capacidade, o porto, em sua primeira fase, terá capacidade para embarcar 25 milhões de toneladas por ano, podendo ser expandida para 50 milhões de toneladas anuais.

No pico das obras do porto serão gerados cerca de 3500 empregos, enquanto na fase de operação serão abertos em torno de 400 postos diretos de trabalho. A Ferrous tem como prioridade a capacitação, formação e a consequente contratação de mão de obra, fornecedores e prestação de serviços regionais, fortalecendo, dessa maneira, sua cadeia produtiva e ampliando as oportunidades de ganhos das comunidades vizinhas a seus projetos.

 3 - SUPER PORTO DO UBU
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A chegada da siderúrgica chinesa Baosteel trará não só um investimento bilionário para o Estado, mas uma outra grande oportunidade na área de logística: a construção de um superporto na região de Ubu, capacitado para receber navios gigantes.

É que a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) pretende construir no município de Anchieta, um novo porto, que será multimodal, ou seja, atenderá à siderúrgica, mas também servirá de apoio para a outras empresas.

Entre elas estão as companhias que se instalarão no recém-criado Pólo Industrial e de Serviços de Anchieta e também as do setor de mármore e granito, que transportarão as cargas pela ferrovia Litorânea-Sul.

Esse novo porto terá calado de 28 a 30 metros, o que o colocará como o primeiro terminal de águas profundas do país. Hoje, o porto com maior profundidade é o do Maranhão, também operado pela Vale, que possui 23 metros de calado

4 - PORTO DE ROTTERDAM EM PRESIDENTE KENNEDY
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O Estado o espírito Santo abrigará, dentro de aproximadamente quatro anos, um novo porto multipropósito de águas profundas, localizado na cidade de Presidente Kennedy, na divisa com o Rio de Janeiro. O acordo para sua construção foi firmado na última segunda-feira, 9 de abril, entre o porto holandês de Rotterdam, o governo do Espírito Santo, o município e o grupo Terminal Presidente Kennedy (TPK), uma sociedade de propósito específico formada por grupos empresariais brasileiros e executivos com experiência nos setores de mineração e offshore, desenvolvedor do projeto.

O Porto de Rotterdam assinou um acordo de cooperação com a TPK, que deverá posteriormente se transformar em uma joint-venture. A participação acionária não está definida, uma vez que o projeto ainda pode receber novos investidores. A princípio, pela localização próxima à área do pré-sal, o Porto Central será voltado aos setores de Óleo e Gás e mineração. Outras cargas de interesse são dos setores de metalurgia, offshore supply, commodities e carga geral, como granito, mármore e automóveis.

A iniciativa faz parte da estratégia de Rotterdam de participar de projetos portuários ao redor do mundo, operando no modelo “landlord port”, fazendo o planejamento e o gerenciamento e ficando responsável pela infraestrutura, enquanto a superestrutura (terminais) fica a cargo de operadores privados. O porto holandês já participa, com 50% do capital, do porto de Sohar, localizado em Omã, no Oriente Médio. “Também estamos em negociações com estruturas na China, Itália, Romênia e na África”, diz Peter Lugthart, project manager do Porto de Rotterdam.

O Porto Central deverá operar no mesmo modelo do porto holandês, no sistema de clusters de indústrias, o que facilita a logística para os clientes e também permite sinergias. De acordo com Lugthart, o interesse maior da estrutura capixaba é sua localização e suas dimensões. O novo porto fica no meio do litoral brasileiro, próximo à área do pré-sal e terá uma área inicial prevista de mil hectares – equivalente a dez milhões de m2 – podendo ser ampliado para até 1.500 he numa segunda fase.

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